JÚLIO POMAR
UMA ANTOLOGIA
Demarcada por períodos muito distintos, a obra de Júlio Pomar (Lisboa, 1926), um dos mais notáveis artistas do panorama da pintura portuguesa do século XX com amplo reconhecimento internacional, alicerça-se, desde as primeiras obras, numa estética de contínua experimentação.
Embora a sua prática artística tenha na pintura a expressão fundadora, são frequentes as incursões a outras possibilidades compósitas na construção de uma obra que se estende a mais de seis décadas e se desdobra numa multiplicidade de linguagens, temas, técnicas, materiais e suportes.
Aparentemente paradoxal, cada nova fase da sua produção artística é pautada pela continuada revisão de processos e técnicas que patenteiam “um percurso articulado, em que cada etapa recupera a anterior e anuncia já a seguinte, como um processo de constante metamorfose e alteração”.
A presente exposição, organizada a partir de um discurso expositivo onde o critério cronológico é particularmente evidente, procura estabelecer, dentro das possibilidades do espaço arquitectónico do museu, o reencontro do espectador com cada um dos períodos, temas e obras mais marcantes da sua prolífica produção artística.
Comissário: Jorge da Costa
Produção: Câmara Municipal de Bragança / Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
Colaboração: Fundação Júlio Pomar / Centro de Arte Manuel de Brito / CAM – Fundação Calouste Gulbenkian