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FERNANDO SINAGA

IDEIAS K

2013/01/12 a 2013/03/31

 

Um dos campos da profundidade poética definitórios das artes plásticas da segunda metade dos anos sessenta, com profundas consequências na atualidade, é a consideração da perceção e dos seus processos como motivo em si mesmo. Fernando Sinaga (Saragoça, 1951) submerge-se neste âmbito com uma subtileza notável, utilizando para isso principalmente a cor e os deslocamentos percetivos.

A ideia de perceção e criação interativas implica em Sinaga um aspeto diretamente relacionado, que também o coloca na vanguarda da sua geração. Frente à serialização e à assepsia tipicamente minimalista, Sinaga adota uma posição que poderia ser descrita como naturalista, no sentido de que mediante contrapontos mínimos e suportes adequados trata de desencadear processos complexos de concatenação percetiva irreversíveis. Nada é deixado ao acaso, a não ser a interdependência infinitesimal, típica dos processos naturais.

Esta retrospetiva que abrange grande parte da sua etapa criativa (1984 – 2011), reivindica o espírito independente de Fernando Sinaga e procura tornar evidente a riqueza e a complexidade da sua obra. A transferência de limites supõe não só a interatividade entre as obras, sejam objetos ou imagens, mas a apreciação do espaço como um elemento visual e plástico mais do que contentor neutral de criações, o que por sua vez significa valorizar a arte mais como experiência estética em que se participa, do que como contemplação distanciada.

Produção: Museu de Arte Contemporânea de Castela e Leon
Organização: Acción Cultural Española - AC/E
Comissariado: Glória Moure
Programação: CMB / Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

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