O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais associa-se este ano, e pela primeira vez, à Bienal Internacional de Gravura do Douro, um projeto cultural, único no género, que conquistou o lugar próprio no contexto nacional.
A decorrer em simultâneo, de 10 de agosto a 30 de setembro, em vários espaços culturais transmontanos e durienses, o Centro de Arte acolhe a exposição do belga Hugo Besard (1955, Etterbeek /Bruxelas).
Nas suas gravuras, Besard explora de forma obsessiva as “forças misteriosas da natureza”. É precisamente a partir da natureza que exercita, numa imagética dominada por um certo dramatismo poético, as suas preocupações ecologistas, usando a obra como arma de defesa de um planeta em risco. As suas gravuras “falam da extraordinária história da vida e da morte, da virilidade e da feminilidade, da fertilidade e da esterilidade, da alegria e do sofrimento, do medo e da segurança”.
